“What if everything is an illusion and nothing exists? In that case, I definitely overpaid for my carpet” Woody Allen from The Allen Notebooks
sábado, 16 de janeiro de 2010
dor de cotovelo
não entendo tanta indignação pela condecoração pública do Santa Lopes. afinal, foi quem mais contribuiu para melhorar a auto-estima dos portugueses nos últimos anos. após os 6 meses a pm pudemos todos constatar que, comparados com ele, somos todos muito competentes.
fastio da água
este tempo está a deixar-me entediado. agora compreendo melhor aquele ar afectado dos ingleses e a alegria de viver dos cabo verdianos. como ouço dizer, o que é de mais é fastio.
domingo, 10 de janeiro de 2010
potencial póstumo
"...todos nós sabemos do seu enorme potencial..."
afirmação de Bruno Alves em resposta a um pergunta sobre José Maria Predoto (falecido em 1985) na "flash interview", minutos atrás, à rtp1 no fim do jogo F.C. Porto - União de Leiria.
afirmação de Bruno Alves em resposta a um pergunta sobre José Maria Predoto (falecido em 1985) na "flash interview", minutos atrás, à rtp1 no fim do jogo F.C. Porto - União de Leiria.
a década castrada
o Público e o Expresso, talvez por adivinharem que a maioria das pessoas tem motivos de sobra para desejar que esta década acabe depressa, decidiram publicar as listas dos melhores cd de música, livros e filmes publicados desde o inicio de 2000 até ao fim de 2009 e chamarem-lhes os melhores da década. o facto da actual década só ter começado um ano depois e só terminar a 31 de Dezembro de 2010, é para o "jornalismo de referência" um pormenor sem importância.
já estamos habituados a que os jornais portugueses, ditos de referência, considerarem alguns factos como pormenores sem relevância.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
o amor é que é essencial
o amor é que é essencial.
o sexo é só um acidente.
pode ser igual
ou diferente.
o homem não é um animal:
é uma carne inteligente,
embora às vezes doente
Fernando Pessoa
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
os brancos costumes
li, recentemente, este livro. gostei.
o livro tem um grande mérito, pouco frequente entre nós, põe o nome às coisas. e numa linguagem a que não estamos habituados na west coast of europe. trata-se de um caderno de memórias onde predominam os ressentimentos para com o pai, com o racismo e o colonialismo mais boçal em pano de fundo.
este livro a par de algumas obras mais (estou a lembrar-me do documentário do Joaquim Furtado, para a rtp) são pequenas brechas na muralha da historia institucionalizada dos brandos costumes.
a dúvida do benefício
revendo a lista das prendas recebidas este Natal, fui assaltado pela dúvida. a generosidade quando vem num embrulho vistoso tem sempre um "rsvp", mesmo que escondido.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Si un dia te vas
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